A nuvem prometeu flexibilidade, escalabilidade e eficiência. E ela entrega. Mas, para muitas empresas, a fatura crescente se tornou um ponto cego difícil de explicar — e mais difícil ainda de controlar.
Na SASTRI, temos acompanhado de perto organizações que adotaram a nuvem com entusiasmo, mas perderam a previsibilidade e o controle ao longo do caminho. Neste artigo, explicamos por que os custos de nuvem crescem tanto e tão rápido — e por que isso não é (só) uma questão técnica.
A grande promessa da nuvem é escalar sob demanda. O problema é quando essa elasticidade não vem acompanhada de limites claros, processos definidos ou políticas de uso.
Sem governança, qualquer desenvolvedor ou time pode provisionar recursos, gerar custos e simplesmente esquecer.
É mais comum do que parece: ambientes de testes que não são desligados, volumes de disco desconectados, instâncias que continuam rodando após projetos encerrados. Esses resíduos digitais geram custos mensais reais — e muitas vezes ninguém sabe que eles existem.
Equipes de desenvolvimento e infraestrutura muitas vezes não são responsabilizadas nem têm visibilidade do impacto financeiro de suas decisões técnicas. Isso cria uma cultura onde custo não é critério — apenas performance, velocidade e autonomia.
Instâncias superdimensionadas, licenças de software subutilizadas, armazenamento acima da necessidade. A subutilização acontece por segurança, inércia ou desconhecimento técnico — e pesa na fatura.
A nuvem muda todos os dias. Mas muitas empresas contratam uma estrutura e mantêm tudo igual por anos. Sem uma disciplina contínua de revisão e otimização, a conta sempre sobe.
Gerenciar manualmente bancos de dados, clusters e balanceadores pode parecer mais barato, mas exige esforço e gera ineficiência. Serviços gerenciados costumam ser mais econômicos no longo prazo — e muito mais seguros.
Focar só na fatura mensal é insuficiente. É preciso correlacionar custo com valor gerado. Caso contrário, projetos mal desenhados seguem consumindo orçamento sem entregar resultado.
Sem detalhamento por centro de custo, área ou projeto, é impossível saber onde o gasto é excessivo ou quem deve agir. A visibilidade precisa ser granular e orientada ao negócio.
Muitos benefícios oferecidos por fornecedores — como instâncias reservadas e savings plans — são ignorados ou mal dimensionados. Contratar sem análise de uso e sem benchmark de mercado é um erro comum.
Os custos da nuvem aumentam não porque a tecnologia falhou, mas porque a gestão falhou. E isso é compreensível. A nuvem exige uma nova forma de pensar compras, orçamento e controle.
Na SASTRI, apoiamos empresas a enxergar, entender e agir sobre seus custos em nuvem com profundidade e independência. Porque controlar a nuvem exige mais do que planilhas — exige estratégia, método e neutralidade.
Quer entender por que sua fatura está fora de controle? Fale com a SASTRI.